Como o mercado de casamentos sugestiona as pessoas


Quem acompanha o blog desde o início sabe que sou publicitária. E, sendo assim, estudei a fundo esses jogos mercadológicos que fazem com que as pessoas desejem coisas específicas. Somos impactados o tempo todo por mensagens subliminares cujo objetivo é nos persuadir a consumir determinado produto, serviço, marca. No mercado de casamentos não é diferente. Assim como todos os nichos, ele é segmentado e seus eventos/mídias são planejados e executados visando atingir um determinado público-alvo. Assim, uma feira como a Expo Noivas será totalmente diferente de um evento mais exclusivo, como alguns idealizados por revistas líderes de mercado. A gigante Expo pretende atingir o maior número de noivas possíveis, enquanto os outros focam em um perfil bem específico de público, mais sofisticado.

Como noiva, fui bombardeada o tempo todo com mensagens do tipo: “tem que ter!”. Mesmo com a formação acadêmica que tenho, não foi fácil resistir (e, muitas vezes, de fato, não resisti mesmo). Li várias matérias em sites e revistas especializadas de extremo mau gosto, com títulos do tipo: “como não ter um casamento cafona”, “o in e o out em casamentos”, verdadeiras regras ditadas pelos Midas da área. Acredito que orientação seja algo muito válido, mas imposição de tendências por matérias patrocinadas, não. Assim, não é preciso ser nenhum expert no assunto para saber que o blog famoso indica fornecedores parceiros, que a revista badalada dá preferência a casamentos que tiveram como fornecedores seus anunciantes. Nada disso é errado, mas é preciso ter discernimento para não pirarmos nessa indústria casamenteira, que prega e incentiva a realização do sonho sem limites.

Não pense que se vc não casar com o vestido da marca X, usar a grinalda Y, se a sua festa não acontecer em um local renomado do eixo A-B, que seu casamento será menor. Não será. Nem tudo que as estilistas queridinhas fazem é bacana, nem todo vestido de grife veste bem, nem todo doce da doceira da vez é de comer rezando, nem todo lugar bacana tem um buffet que justifique seu preço. Vejo muitas meninas se endividando para pagar coisas que elas sequer queriam, mas bombardeadas por mensagens deste tipo, julgam agora serem imprescindíveis para o sucesso de suas festas. 

Pensamentos do tipo “Como casar sem a bateria famosa?” “Sem os picolés no fim da festa?”, “Sem um carrinho de pipoca na porta da igreja”? passam a ser dominantes. A dica que eu deixo é: adequem seus sonhos a sua realidade. Cito-me mesmo como exemplo. Numa feira da vida, enlouqueci com uma máquina de sapatilhas, totalmente fora do meu orçamento. Mas era tão bacana, que me vi fazendo mil contas e possíveis cortes para tê-la no meu casamento. Resolvi dar mais uma volta e acabei constatando que o item era muito legal, sim, mas não era uma necessidade e eu não precisava me endividar por ele. Por isso, é muito fácil perder nossa essência e aquilo que acreditamos no turbilhão dos preparativos do casamento. Manter o foco e os pés no chão é muito importante. Seu casamento será lindo, tendo o que tiver. O que importa é o amor e isso eu sei que não falta.


O que é brega para um, pode não ser para outro. O que é tendência hoje, pode não ser amanhã. Foque no seu gosto pessoal, tenha um casamento com a sua cara e seja muito feliz!


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Qual é a sua prioridade?

Enquanto termino de escrever o relato dos fornecedores do casamento (sim, eu não sei escrever aos poucos, escrevo tudo de uma vez e posto em partes, senão perco a linha de raciocínio e ai já era - vulgo TOC! hahaha) vim compartilhar com vocês um texto que não foi escrito por mim, mas gosto muito e reflete muitíssimo do que penso e do meu momento atual. Quem quiser conferi-lo na íntegra, é só clicar no link no fim da página.

Nós fizemos festa de casamento e tivemos a lua de mel dos nossos sonhos. Mas o que talvez muita gente não saiba é que dirijo um carro 2007 que comprei de outra pessoa, porque não é uma prioridade para mim ter um carro caro. Eu o considero um meio de transporte e o meu carrinho antiguinho cumpre bem essa função. Não consumo roupas caríssimas porque, da mesma forma, não é o meu foco. Já passei da fase de torrar dinheiro em noitadas (graças a Deus). Não frequento a academia da moda, aliás, no momento, não frequento nenhuma. Enquanto as pessoas estão em polvorosa pelo iphone 6, tenho um 4S e sou feliz. Hoje, minha prioridade é ter saúde, conforto na minha casa, comer bem e viajar. Conheço pessoas que priorizam tudo que eu não priorizo e simplesmente não conseguem entender como fiz as duas coisas e elas, não. Quando eu decidi fazer a tão sonhada festa não faltaram conselhos para gastar o dinheiro com outra coisa, realmente útil: "Faça uma viagem, não encha a barriga dos outros de graça!", foi o que mais ouvi. Mas decidimos apostar no sonho, casar com tudo que tínhamos direito. Valeu cada centavo. Não há um dia sequer que eu não pense na festa e abra um sorriso, não canso de rever minhas fotos, realmente não foram somente 5h de festa e 1h de cerimonia. Foi um ano e meio de preparativos e uma vida inteira para recordar. Deus foi tão bom conosco que ainda nos permitiu viajar. Como nos sonhos do Marcelo. Para quem insiste em não entender como foi possível, ta aí a receita. 



“Adorei o seu sapato”, disse uma amiga para mim certa vez.
“Legal, né? Eu comprei em uma feira de artesanato na Colômbia, achei super legal também”, eu respondi, de fato empolgada porque eu também adorava o sapato. Foi o suficiente para causar reticências quase visíveis nela e no namorado e, se não fosse chato demais, eles teriam dado uma risadinha e rolariam os olhos um para o outro, como quem diz “que metida”. Mas para meia-entendedora que sou, o “ah…” que ela respondeu bastou.
Incrível é que posso afirmar com toda convicção que, se tivesse comprado aquele sapato em um camelô da 25 de março, eu responderia com a mesma empolgação “Legal, né? Achei lá na 25!”. Só que aí sim eu teria uma reação positiva, porque comprar na 25 “pode”.
Experiências como essa fazem com que eu mantenha minhas viagens em 13 países, minha fluência em francês e meus conhecimentos sobre temas do meu interesse (linguística, mitologia, gastronomia etc) praticamente para mim mesma e, em doses homeopáticas, comente entre meu restrito círculo familiar e de amigos (aquele que a gente conta nos dedos das mãos).
Essa censura intelectual me deixa irritada. Isso porque a mediocridade faz com que muitos torçam o nariz para tudo aquilo que não conhecem, mas que socialmente é considerado algo de um nível de cultura e poder aquisitivo superior. E assim você vira um arrogante. Te repudiam pelo simples fato de você mencionar algo que tem uma tarja invisível de “coisa de gente fresca”.
Não importa que ele pague R$ 30 mil em um carro zero, enquanto você dirige um carro de mais 15 anos e viaja durante um mês a cada dois anos para o exterior gastando R$ 5 mil (dinheiro que você, que não quer um carro zero, juntou com o seu trabalho enquanto ele pagava parcelas de mil reais ao mês). Não importa que você conheça uma palavra em outra língua que expressa muito melhor o que você quer falar. Você não pode mencioná-la de jeito nenhum! Mas ele escreve errado o português, troca “c” por “ç”, “s” por “z” e tudo bem.
Não pode falar que não gosta de novela ou de Big Brother, senão você é chato. Não pode fazer referência a livro nenhum, ou falar que foi em um concerto de música clássica, ou você é esnobe. Não ouso sequer mencionar meus amigos estrangeiros, correndo o risco de apedrejamento.
Pagar R$200 em uma aula de francês não pode. Mas pagar mais em uma academia, sem problemas. Se eu como aspargos e queijo brie, sou “chique”. Mas se gasto os mesmos R$ 20 (que compra os dois ingredientes citados) em um lanche do Mc Donald’s, aí tudo bem. Se desembolso R$100 em uma roupa ou acessório que gosto muito, sou uma riquinha consumista. Mas gastar R$100 no salão de cabeleireiro do bairro pra ter alguém refazendo sua chapinha é considerado normal. Gastar de R$30 a R$50 em vinho (seco, ainda por cima) é um absurdo. Mas R$80 em um abadá, ou em cerveja ruim na balada, ou em uma festa open bar… Tranquilo!
Meu ponto é que as pessoas que mais exercem essa censura intelectual têm acesso às mesmas coisas que eu, mas escolhem outro estilo de vida. Que pode ser até mais caro do que o meu, mas que não tem a pecha de coisa de gente arrogante.
O dicionário Aulete define a palavra “arrogância” da seguinte forma:
1. Ação ou resultado de atribui a si mesmo prerrogativa(s), direito(s), qualidade(s) etc.
2. Qualidade de arrogante, de quem se pretende superior ou melhor e o manifesta em atitudes de desprezo aos outros, de empáfia, de insolência etc.
3. Atitude, comportamento prepotente de quem se considera superior em relação aos outros; INSOLÊNCIA: “…e atirou-lhe com arrogância o troco sobre o balcão.” (José de Alencar, A viuvinha))
4. Ação desrespeitosa, que revela empáfia, insolência, desrespeito: Suas arrogâncias ultrapassam todo limite.
Pois bem. Ser arrogante é, então, atribuir-se qualidades que fazem com que você se ache superior aos outros. Mas a grande questão é que em nenhum momento coloco que meus interesses por línguas estrangeiras, viagens, design, gastronomia e cultura alternativa são mais relevantes do que outros. Ou pior: que me fazem alguém melhor que os outros. São os outros que se colocam abaixo de mim por não ter os mesmos interesses, tachar esses interesses de “coisa de grã-fino” (sim, ainda usam esse termo) e achar que vivem em um universo dos “pobres legais”, ainda que tenham o mesmo salário que eu. E o pior é que vivem, mesmo: no universo da pobreza de espírito.

Fonte: 
http://ansiamente.wordpress.com/2012/05/10/a-arrogancia-segundo-os-mediocres/

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Relato de Lua de Mel - Paris e Itália - Parte VIII

Chegamos ao último post da lua de mel! Espero que tenham gostado da série e que tenha ajudado outras pessoas que planejem viajar para os mesmos locais. Em breve, começarei o relato dos fornecedores (o famoso "casei" na blogosfera). 

Roteiro da Itália - Continuação

Dia 12 – Começamos o dia com a visita guiada aos jardins e museus do Vaticano. Essa visita é bem demoradinha e se você não tiver Roma Pass ou estiver em grupo, as filas são gigantescas e é preciso bastante paciência. O ponto alto é a visita à Capela Sistina, pintada por Michelangelo, que é deslumbrante. Após os museus, seguimos para a Piazza San Pietro, linda, rodeada por colunas e estátuas e onde fica a Basílica de São Pedro. A Basílica é a maior igreja do catolicismo e é impressionante. Nela estão obras clássicas, como a Pietá de Michelangelo. Abaixo da Basílica há uma cripta, onde entre outros, encontram-se os restos de São Pedro. Seguimos para o bairro de Trastevere, que é bem pitoresco e típico, com muitos bares e restaurantes e seus varais de roupas ligando as janelas. É um dos poucos bairros de Roma não dominado por turistas, por isso, vale muito caminhar por suas vielas. Lá está localizada a Igreja San Pietro in Vincoli, que abriga o original Moisés de Michelangelo, e as correntes de São Pedro. De lá, seguimos para o Coliseu e fizemos a visita completa do Coliseu + Fórum Romano, seguindo para o Palatino, onde está o Arco de Constantino, cuja lenda diz ser o local de origem de Roma. Próximo dali estão as Termas de Caracalla. Essa é a região das ruínas, a área é bastante extensa e o passeio bem longuinho, mas vale muito a pena conhecê-las e andar por ali. Fomos andando até a Bocca della Veritá, na praça de mesmo nome há umas ruínas bem interessantes do Foro Boario, como o templo de Hércules. Vale a pena caminhar até o Circo Máximo, onde ocorriam as corridas de cavalo da Antiguidade e foi cenário de filmes famosos.



Dia 13 – Reservamos esse dia para conhecermos Napoli e Capri. Queríamos incluir Pompéia no circuito, mas não foi possível. Começamos por Napoli, pois no porto de lá pegaríamos um barco que nos levaria a Capri, onde passaríamos o dia. É um museu a céu aberto, com castelos medievais. No Castel Nuovo estava acontecendo um casamento fofo, com a noiva de Fiat 500 com suas daminhas e pajens, fofo demais! Rsrs De lá, avista-se o Vulcão Vesúvio. Fizemos um tour caminhando pela cidade e conhecendo os principais pontos. De lá, partimos para Capri, que é deslumbrante. Fizemos um passeio de barco de aproximadamente 1h e meia, pelas grutas, formações rochosas e toda a costa de Capri, até os Faragliones (as formações rochosas no mar mais famosas de lá). O azul do mar é belíssimo e o dia estava lindo também, o que ajudou bastante. Ao chegarmos em Capri, pegamos um Funicular para a parte alta da cidade. A vista é sensacional, uma espécie de Mirante para fotos. A ilha de Capri é o balneário dos ricos europeus, então nada lá é barato. Há muitas lojas de grifes e restaurantes caros. Mas sempre é possível tomar um gelatto delicioso e almoçar em um local bacana a preço justo. Almoçamos no Restaurante La Pigna, comida maravilhosa e uma vista deslumbrante da ilha. Depois caminhamos pela ilha, na Piazzetta há muitos cafés e na Via Camerelle, conhecida como a rua das compras, as lojas de marcas de luxo. Passamos o dia na ilha, vimos o por do sol deslumbrante de lá e pegamos o barco de volta para Napoli. Capri fica a aproxidamente 3h de Roma. 




Dia 14 – reservamos duas noites extras em Roma para conhecermos um pouco mais a cidade. Mesmo estando em excursão, é vantagem fazer isso, pois o custo de prolongar a hospedagem é bem baixo. Era domingo, o tradicional dia de aparição do Papa na Piazza San Pietro e resolvemos voltar lá. Os metros são bem cheios. O discurso público do Papa ocorre ao meio dia, como chegamos cedo, fomos novamente na Basílica de São Pedro e dessa vez, subimos na Cúpula. Por uma diferença de dois euros no ingresso, é possível subir de elevador. Faça isso, pois nós não imaginávamos o que nos esperava, mesmo indo de elevador! Rsrs Além da cúpula interna da basílica, é possível subir na Cúpula externa. Eu me arrependi amargamente de ter feito isso. A subida para a cúpula interna é bem tranquila mas para a externa é uma infinidade de degraus, em um corredor extremamente estreito que só passa uma pessoa por vez e sem ventilação alguma. O dia estava muito, muito quente, e uma vez subindo não dava mais para descer! Várias pessoas passando mal, não tem saída de emergência, nem sinalização alguma de que você esteja chegando no topo. Sensação horrorosa de claustrofobia, a parede vai entortando e em alguns momentos você passa quase abaixado! Achei horrível, parecia não ter fim. A vista é realmente linda, dá pra ver Roma inteira, mas se eu soubesse que seria assim, não teria subido. Talvez tenha sido o dia errado, por estar muito cheio devido a aparição do Papa, mas, particularmente, não curti e não faria de novo. Ver o Papa também foi um programa meio de índio, a praça fica absurdamente lotada em questão de segundos e ele praticamente não aparece, faz o discurso de dentro do quarto sem projetar o corpo para fora, então, posso dizer que fui a Roma e vi a mão do Papa! Rsrs Depois fomos a Igreja de São Clemente e novamente ao Pantheon, para visitarmos seu interior. Continuamos na Piazza della Rotonda e fomos conhecer a Igreja de Santa Maria Sopra Minerva, que abriga obras de Michelangelo e túmulos de papas e santos, foi erguida sobre o antigo Templo de Minerva.Novamente passamos pela Coluna de Marco Aurélio e vimos o Obelisco do Elefante, de Bernini. Fomos caminhando até a Piazza Navona, vimos o Pasquino, a mais famosa estátua “falante” de Roma; fomos até a Igreja San Luigi dei Franchesi, que possui obras de Caravaggio; Igreja de Sant´Ivo; Sant´Agostino; Santa Maria della Pace; fomos até o Palazzo Massimo alle Colonn e e e Palazzo Madama; palazzo Phampilli; Chiesa Nuova e Santa Maria della Anima. Essa praça foi um dos nosso lugares preferidos em Roma e retornamos a ela várias vezes. Nesse dia, almoçamos mais uma vez por lá. Seguimos para o Campo Dei Fiori até o Capitolino, passamos pelo Largo di Torre Argentina, onde estão ruínas republicanas. Fomos até o palácio imperial do Palatino e novamente passamos pelo Foro Romano, Termas e Coliseu. Fomos até a Piazza de Spagna, Igreja de Santa Maria Del Popolo, Santa Maria dei Miracoli, e novamente passamos pela Fontana di Trevi. Na nossa estadia em Roma, houve um problema nos dutos da Fonte e a desligaram. Retornamos a fonte diversas vezes para tentar pegá-la funcionando, mas não tivemos sucesso. Ela estava desligada há vários dias e assim permaneceu até o fim da nossa estadia. Retornamos a Piazza Navona para jantar, tomamos o tradicional tartufo (sorvete trufado) no Tres Scalini, um restaurante bem tradicional de lá conhecido por ter o original tartufo de Roma. Nesse dia, teve show dos Rolling Stones no Circo Máximo e fomos lá dar uma espiada também (os ingressos estavam esgotados e não sabíamos que estava rolando o Rock In Roma, um festival bem tradicional de lá com bandas iradas). Ficamos até tarde curtindo a noite de Roma e depois retornamos ao hotel.




Dia 15 – Passamos o dia curtindo a famosa “dolce vitta” italiana, tiramos o dia para passearmos sem pressa, voltarmos aos nossos lugares preferidos, irmos a lojinhas e supermercados, almoçarmos em um lugar bacana. Não deixem de ir na loja da Lindt na Piazza Madalena e na Vench, que é uma loja maravilhosa de chocolates e de tomarem os gelattos de lá. São sensacionais, deliciosos. Os preços de lá são bem melhores que os do free shop no Brasil e dá pra comprar 3 barrões de lindt por 9 euros. Vale muito a pena. Caminhamos bastante para nos despedirmos de Roma, com um desejo enorme de voltar.

Dia 16 – Retorno ao Brasil

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