Como o mercado de casamentos sugestiona as pessoas


Quem acompanha o blog desde o início sabe que sou publicitária. E, sendo assim, estudei a fundo esses jogos mercadológicos que fazem com que as pessoas desejem coisas específicas. Somos impactados o tempo todo por mensagens subliminares cujo objetivo é nos persuadir a consumir determinado produto, serviço, marca. No mercado de casamentos não é diferente. Assim como todos os nichos, ele é segmentado e seus eventos/mídias são planejados e executados visando atingir um determinado público-alvo. Assim, uma feira como a Expo Noivas será totalmente diferente de um evento mais exclusivo, como alguns idealizados por revistas líderes de mercado. A gigante Expo pretende atingir o maior número de noivas possíveis, enquanto os outros focam em um perfil bem específico de público, mais sofisticado.

Como noiva, fui bombardeada o tempo todo com mensagens do tipo: “tem que ter!”. Mesmo com a formação acadêmica que tenho, não foi fácil resistir (e, muitas vezes, de fato, não resisti mesmo). Li várias matérias em sites e revistas especializadas de extremo mau gosto, com títulos do tipo: “como não ter um casamento cafona”, “o in e o out em casamentos”, verdadeiras regras ditadas pelos Midas da área. Acredito que orientação seja algo muito válido, mas imposição de tendências por matérias patrocinadas, não. Assim, não é preciso ser nenhum expert no assunto para saber que o blog famoso indica fornecedores parceiros, que a revista badalada dá preferência a casamentos que tiveram como fornecedores seus anunciantes. Nada disso é errado, mas é preciso ter discernimento para não pirarmos nessa indústria casamenteira, que prega e incentiva a realização do sonho sem limites.

Não pense que se vc não casar com o vestido da marca X, usar a grinalda Y, se a sua festa não acontecer em um local renomado do eixo A-B, que seu casamento será menor. Não será. Nem tudo que as estilistas queridinhas fazem é bacana, nem todo vestido de grife veste bem, nem todo doce da doceira da vez é de comer rezando, nem todo lugar bacana tem um buffet que justifique seu preço. Vejo muitas meninas se endividando para pagar coisas que elas sequer queriam, mas bombardeadas por mensagens deste tipo, julgam agora serem imprescindíveis para o sucesso de suas festas. 

Pensamentos do tipo “Como casar sem a bateria famosa?” “Sem os picolés no fim da festa?”, “Sem um carrinho de pipoca na porta da igreja”? passam a ser dominantes. A dica que eu deixo é: adequem seus sonhos a sua realidade. Cito-me mesmo como exemplo. Numa feira da vida, enlouqueci com uma máquina de sapatilhas, totalmente fora do meu orçamento. Mas era tão bacana, que me vi fazendo mil contas e possíveis cortes para tê-la no meu casamento. Resolvi dar mais uma volta e acabei constatando que o item era muito legal, sim, mas não era uma necessidade e eu não precisava me endividar por ele. Por isso, é muito fácil perder nossa essência e aquilo que acreditamos no turbilhão dos preparativos do casamento. Manter o foco e os pés no chão é muito importante. Seu casamento será lindo, tendo o que tiver. O que importa é o amor e isso eu sei que não falta.


O que é brega para um, pode não ser para outro. O que é tendência hoje, pode não ser amanhã. Foque no seu gosto pessoal, tenha um casamento com a sua cara e seja muito feliz!


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Qual é a sua prioridade?

Enquanto termino de escrever o relato dos fornecedores do casamento (sim, eu não sei escrever aos poucos, escrevo tudo de uma vez e posto em partes, senão perco a linha de raciocínio e ai já era - vulgo TOC! hahaha) vim compartilhar com vocês um texto que não foi escrito por mim, mas gosto muito e reflete muitíssimo do que penso e do meu momento atual. Quem quiser conferi-lo na íntegra, é só clicar no link no fim da página.

Nós fizemos festa de casamento e tivemos a lua de mel dos nossos sonhos. Mas o que talvez muita gente não saiba é que dirijo um carro 2007 que comprei de outra pessoa, porque não é uma prioridade para mim ter um carro caro. Eu o considero um meio de transporte e o meu carrinho antiguinho cumpre bem essa função. Não consumo roupas caríssimas porque, da mesma forma, não é o meu foco. Já passei da fase de torrar dinheiro em noitadas (graças a Deus). Não frequento a academia da moda, aliás, no momento, não frequento nenhuma. Enquanto as pessoas estão em polvorosa pelo iphone 6, tenho um 4S e sou feliz. Hoje, minha prioridade é ter saúde, conforto na minha casa, comer bem e viajar. Conheço pessoas que priorizam tudo que eu não priorizo e simplesmente não conseguem entender como fiz as duas coisas e elas, não. Quando eu decidi fazer a tão sonhada festa não faltaram conselhos para gastar o dinheiro com outra coisa, realmente útil: "Faça uma viagem, não encha a barriga dos outros de graça!", foi o que mais ouvi. Mas decidimos apostar no sonho, casar com tudo que tínhamos direito. Valeu cada centavo. Não há um dia sequer que eu não pense na festa e abra um sorriso, não canso de rever minhas fotos, realmente não foram somente 5h de festa e 1h de cerimonia. Foi um ano e meio de preparativos e uma vida inteira para recordar. Deus foi tão bom conosco que ainda nos permitiu viajar. Como nos sonhos do Marcelo. Para quem insiste em não entender como foi possível, ta aí a receita. 



“Adorei o seu sapato”, disse uma amiga para mim certa vez.
“Legal, né? Eu comprei em uma feira de artesanato na Colômbia, achei super legal também”, eu respondi, de fato empolgada porque eu também adorava o sapato. Foi o suficiente para causar reticências quase visíveis nela e no namorado e, se não fosse chato demais, eles teriam dado uma risadinha e rolariam os olhos um para o outro, como quem diz “que metida”. Mas para meia-entendedora que sou, o “ah…” que ela respondeu bastou.
Incrível é que posso afirmar com toda convicção que, se tivesse comprado aquele sapato em um camelô da 25 de março, eu responderia com a mesma empolgação “Legal, né? Achei lá na 25!”. Só que aí sim eu teria uma reação positiva, porque comprar na 25 “pode”.
Experiências como essa fazem com que eu mantenha minhas viagens em 13 países, minha fluência em francês e meus conhecimentos sobre temas do meu interesse (linguística, mitologia, gastronomia etc) praticamente para mim mesma e, em doses homeopáticas, comente entre meu restrito círculo familiar e de amigos (aquele que a gente conta nos dedos das mãos).
Essa censura intelectual me deixa irritada. Isso porque a mediocridade faz com que muitos torçam o nariz para tudo aquilo que não conhecem, mas que socialmente é considerado algo de um nível de cultura e poder aquisitivo superior. E assim você vira um arrogante. Te repudiam pelo simples fato de você mencionar algo que tem uma tarja invisível de “coisa de gente fresca”.
Não importa que ele pague R$ 30 mil em um carro zero, enquanto você dirige um carro de mais 15 anos e viaja durante um mês a cada dois anos para o exterior gastando R$ 5 mil (dinheiro que você, que não quer um carro zero, juntou com o seu trabalho enquanto ele pagava parcelas de mil reais ao mês). Não importa que você conheça uma palavra em outra língua que expressa muito melhor o que você quer falar. Você não pode mencioná-la de jeito nenhum! Mas ele escreve errado o português, troca “c” por “ç”, “s” por “z” e tudo bem.
Não pode falar que não gosta de novela ou de Big Brother, senão você é chato. Não pode fazer referência a livro nenhum, ou falar que foi em um concerto de música clássica, ou você é esnobe. Não ouso sequer mencionar meus amigos estrangeiros, correndo o risco de apedrejamento.
Pagar R$200 em uma aula de francês não pode. Mas pagar mais em uma academia, sem problemas. Se eu como aspargos e queijo brie, sou “chique”. Mas se gasto os mesmos R$ 20 (que compra os dois ingredientes citados) em um lanche do Mc Donald’s, aí tudo bem. Se desembolso R$100 em uma roupa ou acessório que gosto muito, sou uma riquinha consumista. Mas gastar R$100 no salão de cabeleireiro do bairro pra ter alguém refazendo sua chapinha é considerado normal. Gastar de R$30 a R$50 em vinho (seco, ainda por cima) é um absurdo. Mas R$80 em um abadá, ou em cerveja ruim na balada, ou em uma festa open bar… Tranquilo!
Meu ponto é que as pessoas que mais exercem essa censura intelectual têm acesso às mesmas coisas que eu, mas escolhem outro estilo de vida. Que pode ser até mais caro do que o meu, mas que não tem a pecha de coisa de gente arrogante.
O dicionário Aulete define a palavra “arrogância” da seguinte forma:
1. Ação ou resultado de atribui a si mesmo prerrogativa(s), direito(s), qualidade(s) etc.
2. Qualidade de arrogante, de quem se pretende superior ou melhor e o manifesta em atitudes de desprezo aos outros, de empáfia, de insolência etc.
3. Atitude, comportamento prepotente de quem se considera superior em relação aos outros; INSOLÊNCIA: “…e atirou-lhe com arrogância o troco sobre o balcão.” (José de Alencar, A viuvinha))
4. Ação desrespeitosa, que revela empáfia, insolência, desrespeito: Suas arrogâncias ultrapassam todo limite.
Pois bem. Ser arrogante é, então, atribuir-se qualidades que fazem com que você se ache superior aos outros. Mas a grande questão é que em nenhum momento coloco que meus interesses por línguas estrangeiras, viagens, design, gastronomia e cultura alternativa são mais relevantes do que outros. Ou pior: que me fazem alguém melhor que os outros. São os outros que se colocam abaixo de mim por não ter os mesmos interesses, tachar esses interesses de “coisa de grã-fino” (sim, ainda usam esse termo) e achar que vivem em um universo dos “pobres legais”, ainda que tenham o mesmo salário que eu. E o pior é que vivem, mesmo: no universo da pobreza de espírito.

Fonte: 
http://ansiamente.wordpress.com/2012/05/10/a-arrogancia-segundo-os-mediocres/

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Relato de Lua de Mel - Paris e Itália - Parte VIII

Chegamos ao último post da lua de mel! Espero que tenham gostado da série e que tenha ajudado outras pessoas que planejem viajar para os mesmos locais. Em breve, começarei o relato dos fornecedores (o famoso "casei" na blogosfera). 

Roteiro da Itália - Continuação

Dia 12 – Começamos o dia com a visita guiada aos jardins e museus do Vaticano. Essa visita é bem demoradinha e se você não tiver Roma Pass ou estiver em grupo, as filas são gigantescas e é preciso bastante paciência. O ponto alto é a visita à Capela Sistina, pintada por Michelangelo, que é deslumbrante. Após os museus, seguimos para a Piazza San Pietro, linda, rodeada por colunas e estátuas e onde fica a Basílica de São Pedro. A Basílica é a maior igreja do catolicismo e é impressionante. Nela estão obras clássicas, como a Pietá de Michelangelo. Abaixo da Basílica há uma cripta, onde entre outros, encontram-se os restos de São Pedro. Seguimos para o bairro de Trastevere, que é bem pitoresco e típico, com muitos bares e restaurantes e seus varais de roupas ligando as janelas. É um dos poucos bairros de Roma não dominado por turistas, por isso, vale muito caminhar por suas vielas. Lá está localizada a Igreja San Pietro in Vincoli, que abriga o original Moisés de Michelangelo, e as correntes de São Pedro. De lá, seguimos para o Coliseu e fizemos a visita completa do Coliseu + Fórum Romano, seguindo para o Palatino, onde está o Arco de Constantino, cuja lenda diz ser o local de origem de Roma. Próximo dali estão as Termas de Caracalla. Essa é a região das ruínas, a área é bastante extensa e o passeio bem longuinho, mas vale muito a pena conhecê-las e andar por ali. Fomos andando até a Bocca della Veritá, na praça de mesmo nome há umas ruínas bem interessantes do Foro Boario, como o templo de Hércules. Vale a pena caminhar até o Circo Máximo, onde ocorriam as corridas de cavalo da Antiguidade e foi cenário de filmes famosos.



Dia 13 – Reservamos esse dia para conhecermos Napoli e Capri. Queríamos incluir Pompéia no circuito, mas não foi possível. Começamos por Napoli, pois no porto de lá pegaríamos um barco que nos levaria a Capri, onde passaríamos o dia. É um museu a céu aberto, com castelos medievais. No Castel Nuovo estava acontecendo um casamento fofo, com a noiva de Fiat 500 com suas daminhas e pajens, fofo demais! Rsrs De lá, avista-se o Vulcão Vesúvio. Fizemos um tour caminhando pela cidade e conhecendo os principais pontos. De lá, partimos para Capri, que é deslumbrante. Fizemos um passeio de barco de aproximadamente 1h e meia, pelas grutas, formações rochosas e toda a costa de Capri, até os Faragliones (as formações rochosas no mar mais famosas de lá). O azul do mar é belíssimo e o dia estava lindo também, o que ajudou bastante. Ao chegarmos em Capri, pegamos um Funicular para a parte alta da cidade. A vista é sensacional, uma espécie de Mirante para fotos. A ilha de Capri é o balneário dos ricos europeus, então nada lá é barato. Há muitas lojas de grifes e restaurantes caros. Mas sempre é possível tomar um gelatto delicioso e almoçar em um local bacana a preço justo. Almoçamos no Restaurante La Pigna, comida maravilhosa e uma vista deslumbrante da ilha. Depois caminhamos pela ilha, na Piazzetta há muitos cafés e na Via Camerelle, conhecida como a rua das compras, as lojas de marcas de luxo. Passamos o dia na ilha, vimos o por do sol deslumbrante de lá e pegamos o barco de volta para Napoli. Capri fica a aproxidamente 3h de Roma. 




Dia 14 – reservamos duas noites extras em Roma para conhecermos um pouco mais a cidade. Mesmo estando em excursão, é vantagem fazer isso, pois o custo de prolongar a hospedagem é bem baixo. Era domingo, o tradicional dia de aparição do Papa na Piazza San Pietro e resolvemos voltar lá. Os metros são bem cheios. O discurso público do Papa ocorre ao meio dia, como chegamos cedo, fomos novamente na Basílica de São Pedro e dessa vez, subimos na Cúpula. Por uma diferença de dois euros no ingresso, é possível subir de elevador. Faça isso, pois nós não imaginávamos o que nos esperava, mesmo indo de elevador! Rsrs Além da cúpula interna da basílica, é possível subir na Cúpula externa. Eu me arrependi amargamente de ter feito isso. A subida para a cúpula interna é bem tranquila mas para a externa é uma infinidade de degraus, em um corredor extremamente estreito que só passa uma pessoa por vez e sem ventilação alguma. O dia estava muito, muito quente, e uma vez subindo não dava mais para descer! Várias pessoas passando mal, não tem saída de emergência, nem sinalização alguma de que você esteja chegando no topo. Sensação horrorosa de claustrofobia, a parede vai entortando e em alguns momentos você passa quase abaixado! Achei horrível, parecia não ter fim. A vista é realmente linda, dá pra ver Roma inteira, mas se eu soubesse que seria assim, não teria subido. Talvez tenha sido o dia errado, por estar muito cheio devido a aparição do Papa, mas, particularmente, não curti e não faria de novo. Ver o Papa também foi um programa meio de índio, a praça fica absurdamente lotada em questão de segundos e ele praticamente não aparece, faz o discurso de dentro do quarto sem projetar o corpo para fora, então, posso dizer que fui a Roma e vi a mão do Papa! Rsrs Depois fomos a Igreja de São Clemente e novamente ao Pantheon, para visitarmos seu interior. Continuamos na Piazza della Rotonda e fomos conhecer a Igreja de Santa Maria Sopra Minerva, que abriga obras de Michelangelo e túmulos de papas e santos, foi erguida sobre o antigo Templo de Minerva.Novamente passamos pela Coluna de Marco Aurélio e vimos o Obelisco do Elefante, de Bernini. Fomos caminhando até a Piazza Navona, vimos o Pasquino, a mais famosa estátua “falante” de Roma; fomos até a Igreja San Luigi dei Franchesi, que possui obras de Caravaggio; Igreja de Sant´Ivo; Sant´Agostino; Santa Maria della Pace; fomos até o Palazzo Massimo alle Colonn e e e Palazzo Madama; palazzo Phampilli; Chiesa Nuova e Santa Maria della Anima. Essa praça foi um dos nosso lugares preferidos em Roma e retornamos a ela várias vezes. Nesse dia, almoçamos mais uma vez por lá. Seguimos para o Campo Dei Fiori até o Capitolino, passamos pelo Largo di Torre Argentina, onde estão ruínas republicanas. Fomos até o palácio imperial do Palatino e novamente passamos pelo Foro Romano, Termas e Coliseu. Fomos até a Piazza de Spagna, Igreja de Santa Maria Del Popolo, Santa Maria dei Miracoli, e novamente passamos pela Fontana di Trevi. Na nossa estadia em Roma, houve um problema nos dutos da Fonte e a desligaram. Retornamos a fonte diversas vezes para tentar pegá-la funcionando, mas não tivemos sucesso. Ela estava desligada há vários dias e assim permaneceu até o fim da nossa estadia. Retornamos a Piazza Navona para jantar, tomamos o tradicional tartufo (sorvete trufado) no Tres Scalini, um restaurante bem tradicional de lá conhecido por ter o original tartufo de Roma. Nesse dia, teve show dos Rolling Stones no Circo Máximo e fomos lá dar uma espiada também (os ingressos estavam esgotados e não sabíamos que estava rolando o Rock In Roma, um festival bem tradicional de lá com bandas iradas). Ficamos até tarde curtindo a noite de Roma e depois retornamos ao hotel.




Dia 15 – Passamos o dia curtindo a famosa “dolce vitta” italiana, tiramos o dia para passearmos sem pressa, voltarmos aos nossos lugares preferidos, irmos a lojinhas e supermercados, almoçarmos em um lugar bacana. Não deixem de ir na loja da Lindt na Piazza Madalena e na Vench, que é uma loja maravilhosa de chocolates e de tomarem os gelattos de lá. São sensacionais, deliciosos. Os preços de lá são bem melhores que os do free shop no Brasil e dá pra comprar 3 barrões de lindt por 9 euros. Vale muito a pena. Caminhamos bastante para nos despedirmos de Roma, com um desejo enorme de voltar.

Dia 16 – Retorno ao Brasil

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Relato de Lua de Mel - Paris e Itália - Parte VII

Roteiro da Itália - Continuação

Dia 9 – Saimos de Veneza de ônibus rumo a Pádua, para visita à Basílica de Santo Antonio. A cidade de Pádua é linda. Na primavera, fica repleta de flores por todos os lados. Sou muito suspeita para falar da Basílica porque adoro Santo Antonio desde pequena, tive bouquet de santo Antonio no casório e oração do desencalhe com medalhinha do santo para as solteiras! Rsrs Então, foi um momento bem especial para mim. No caminho para chegar a basílica, há uma praça repleta de estátuas em semi circulo, muito bonita. De lá, seguimos viagem para Pisa. Ao chegarmos a cidade, pegamos um trenzinho que nos levou até a torre. Almoçamos em um restaurante ótimo bem ao lado dela, tipo uma cantina italiana. De lá, visitamos a Torre de Pisa, o Campanário, Batistério de Pisa, Campo Dei Miracoli, Camposanto Monumentale, todos na Piazza dei Duomo, bem pertinho da Torre. Após a visita, que durou toda a tarde, seguimos viagem rumo à Florença. A região da toscana é belíssima e a paisagem é de tirar o fôlego, diversas plantações de trigo, uvas, girassóis, limões, milho... Sem contar que a primavera toscana é a coisa mais linda de se ver. Vale muito a pena ficar acordado durante a viagem! Chegamos em Florença quase no por do sol, que nessa época, ocorre por volta de 21h. Fomos a piazzale Michelangelo, onde há uma réplica da estátua de Miguelangelo. Dizem que essa praça é o melhor local para se ir assim que se chega a Florença, pois ela proporciona uma vista incrível da cidade e ao por do sol toda essa beleza se potencializa. Há diversos artistas de ruas, barraquinhas e muito movimento. A forma de se chegar a Praça é através da Viale Michelangelo, uma rua arborizada lindíssima. É como um enorme terraço sobre a cidade de Florença. Florença parece uma pintura lá de cima. De lá, retornamos para o hotel Italiana, que é lindo, impecável, décor maravilhosa. Disparado, o melhor hotel da viagem.



Dia 10 – Bem cedo, saímos para conhecer Florença. A cidade é linda, parece intocada pelo tempo. Começamos a visita pela Basílica de Santa Croce, igreja onde estão enterrados Michelangelo, Galileu Galilei, Maquiavel, entre outros. Na Piazza de Santa Croce são montadas arquibancas nos meses de junho/julho onde são realizados torneios de futebol. A praça é muito bonita e cercada de comércios, lojinhas do Pinóquio (que tem origem em Florença), bem pitoresca. De lá, fomos caminhando até a Ponte Vecchio, uma ponte medieval sobre o Rio Arno, com muitas lojinhas e ourivesarias (o famoso ouro de Florença é encontrado ali). Ótimo local para comprar pashminas belíssimas. Seguimos para a Piazza della Signoria, um museu a céu aberto, onde está localizado o Palazzo Vecchio. Em frente ao palácio pode-se observar uma réplica da estátua de Davi, de Michelangelo. Em frente, está localizada a Loggia Della Signoria, uma galeria de estátuas lindíssimas e originais em sua maioria. Ali também encontramos a Galleria Degli Uffizi. Seguimos para El Duomo, para conhecermos a Basilica de Santa Maria Dei Fiori, que é espetacular. Ali tem muitas gelaterias e muito comércio, como a loja da Lindt, a Disney Store, H&M, Zara, entre outros. Vale a pena dar uma olhada, comprei dois vestidos bacanas por 10 euros cada. Há uma feirinha ótima atrás, com mil banquinhas vendendo bolsas de couro, echarpes, souvenirs, etc. Após o almoço, fomos conhecer o Museu da Academia, onde está o Davi original de Michelangelo. Para quem não estiver com grupos ou já possuir o pass, o ideal é visitá-lo próximo ao fechamento, período em que as filas são menores. Vale muito a pena a visita, além do espetacular Davi, há algumas esculturas inacabadas ainda na pedra, como a Pietá, São Mateus e os Prisioneiros, todos de Michelangelo. Há ainda outras obras de artistas ilustres, como quadros de Botticelli, entre outros. No final do dia, retornamos ao hotel para tomarmos banho e seguirmos para uma festa típica toscana na Fazenda Certoza. Gente, o que foi essa festa? A fazenda é maravilhosa e fomos recepcionados ao som de violino e champanhe. O jantar foi fartíssimo, delicioso. Cantavam músicas italianas clássicas, tarantella, os músicos eram animadíssimos, tiravam as pessoas para dançar, uma verdadeira cantina italiana. Fizeram uma surpresa para a gente e falaram no microfone que estávamos em lua de mel e desejarem muitas felicidades, ganhei bombons e tocaram uma música para dançarmos, muito legal. Valeu muuuuuuuito a pena! Fora que o caminho até lá é deslumbrante, cheio de plantações de girassóis, lindo!!



Dia 11 – Acordamos bem cedo e partimos para Siena. Amei essa cidade, totalmente medieval e entre muralhas, intocada pelo tempo. Caminhamos pelas vielas até chegarmos ao Duomo de Siena, uma basílica linda. De lá, caminhamos até a Piazza Del Campo, uma praça enorme em forma de leque, onde estão localizados o Palazzo Publico com o famoso Campanile (campanário), a Torre Del Mangia e a Fonte Gaia, famosa fonte da juventude (tem que beber a água e jogar moedinha na fonte, faz parte rsrs). Caminhamos pelas ruas do centro histórico e seguimos viagem para Assis. É uma cidade bem pequena que vive em função do turismo a Basílica de São Francisco de Assis. Não tenho como descrever a beleza e a paz desse lugar. Comparada com outras, não tem praticamente nenhum luxo, mas é extremamente comovente ver o local onde está sepultado São Francisco e onde encontram-se suas relíquias, como o manto usado por ele, entre outras. É um local de intensa peregrinação, então é muito comum vermos pessoas pagando promessas e rezando junto ao túmulo. Fiquei extremamente emocionada, é uma sensação indescritível. Embora não seja católica praticamente, a energia desse lugar é incrível. A visita é imperdível. Depois descemos e fomos até a Piazza de San Pietro, onde está a Chiesa de San Pietro, totalmente medieval e linda, com um Cristo suspenso por cabos de aço, a sensação é de que está flutuando. A praça é uma espécie de mirante da cidade e rende ótimas fotos. Seguimos viagem para Roma e conhecemos a Villa Borghese, Fontana de Trevi, Phanteon, Piazza Colonna e a sua Coluna de Marco Aurélio e Palazzo Chigi e Palazzo Montecitorio, Piazza Navona. 



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Relato de Lua de Mel - Paris e Itália - Parte VI

Roteiro da Itália

Dia 7 – Chegamos pela manhã no Charles de Gaulle e havia uma greve dos controladores no aeroporto. É muito importante ficar atento às possibilidades de greve, pois lá, o serviço é realmente cessado e não há muito o que fazer. Durante nossa estadia em Paris, houve greve em algumas linhas de metro, que não funcionaram  em determinados dias, por isso, é bom ficarem atentas e mudarem o cronograma para uma região que não esteja afetada por ela. Devido a esses acontecimentos, nosso voo para Veneza atrasou 3 horas e quase perdemos o primeiro passeio da excursão italiana. Já estávamos tentando providenciar estadia com a Airfrance, quando nosso voo finalmente foi confirmado. Chegaríamos muito atrasados e com isso, precisávamos avisar ao transfer que nos aguardava no aeroporto. Conseguimos ligar e relatar o acontecido pelo viber, mas a ligação caiu. Com a iminência de cancelamento do voo, fomos atrás de um chip europeu no aeroporto e por conta disso quase o perdemos. Saímos correndo pelos corredores infinitos dos Charles de Gaulle, quando vimos nosso voo do nada piscando incessantemente no vermelho! Rsrs Com isso, não conseguimos ligar para o transfer para avisar nosso horário de chegada. Ao chegarmos no aeroporto de Veneza, ligamos e fomos informados que o motorista já estava no local. Devido ao atraso do voo, viemos em um carro individual e havíamos pago por um transfer coletivo. Ponto para eles e já gostamos de cara do serviço, que foi excelente. Chegamos ao Hotel Russott, em Mestre, que é mediano. Os quartos são amplos, mas cismei que o banheiro tinha cheiro de mofo! Rsrs Dos hotéis em que me hospedei, foi o que menos gostei. Internet paga e não gostei do café também. Mestre é a parte continental, por isso, não tem muita coisa e para chegar a Veneza, é preciso utilizar transporte até o porto. A hospedagem em Veneza é muito cara e, portanto, Mestre acaba sendo uma cidade dormitório, somente para se hospedar e dormir. Trocamos rapidamente de roupas e fomos para o passeio noturno de Veneza Iluminada. Pegamos o ônibus da excursão até o porto e então, um barco que nos levou até a Veneza. Cara, o que é Veneza? De longe dá pra avistar a beleza da cidade. Fiquei completamente encantada. Fizemos uma visita guiada com guia local em Português, e depois fomos jantar na Taverna Dei Dogi, muito boa e ótimo preço. Após o jantar, caminhamos bastante para conhecermos a cidade, os canais, Veneza à noite é de uma beleza ímpar! Romântica, mágica. Destaque para a Piazza San Marco, praça principal de Veneza, que é estonteante iluminada e a Ponte Rialto, que rende fotos lindas com o canal ao fundo, além de ser considerada “ponte dos desejos”.




Dia 8 – após o café da manhã, fomos visitar a Ilha de Murano, famosa por seus vidros e bibelôs que são vendidos em toda Itália, principalmente em Veneza. Conhecemos uma fábrica e vimos como são feitos os artigos. É interessante, mas eu passaria esse passeio, pois é bem turístico e tendencioso para comprinhas na loja. Há alguns itens bem bonitos e de preço razoável, mas tirando isso, não há muito o que se ver ou fazer em Murano. De lá, retornamos à Veneza e o dia era livre para caminharmos e nos perdermos pelas ruas e vielas de lá. Visitamos os principais pontos turísticos, como Basílica de San Marco, Gueto Judaico, Palazzo Ducale, Ponte do Suspiro, além de várias igrejas que não lembro o nome. Rsrs Fizemos o passeio de gôndola, que é imperdível. O champanhe está proibido nas gôndolas, mas algumas possuem cantores italianos cantando músicas típicas, muito bacana! Fora a vista de Veneza de outro ângulo, que é divina! Depois, passamos um bom tempo na Piazza San Marco, tomando sorvete (delicioso, aliás todos os gelatos italianos são maravilhosos e eu perdi as contas de quantos tomei! Haha), fomos ao café florian, que é bem tradicional e um dos mais antigos da praça (e caros também, caso opte por sentar nas cadeirinhas rsrs), conhecemos um jardim lindo no caminho da bilheteria dos vaporettos, vimos a feirinha local. Passamos o dia inteiro caminhando por lá. À noite, retornamos ao hotel e jantamos lá mesmo. Comida muito boa a preço justo.


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Relato de Lua de Mel - Paris e Itália - Parte V

Itália

Paris é deslumbrante, linda, sofisticada, apaixonante. Mas eu tenho um caso de amor com a Itália. Não podia ser diferente, pois a minha família inteira, inclusive meus pais, são italianos, embora tenham vindo ainda pequenos para o Brasil. Por isso, o valor sentimental é enorme. Totalmente familiar para mim, já que meus avós sequer falavam português, ter a oportunidade de resgatar e conhecer minhas origens, foi uma experiência indescritível. Foi incrível ver de pertinho de onde surgiram muitas tradições familiares, entender muitas manias e viver o cotidiano italiano por alguns dias. A Itália, com exceção de Roma, é muito romântica e de uma beleza sem igual.

Dicas:

- Diferentemente de Paris, o Inglês na Itália é bem mais difícil de ser empregado. Muitos não falam. Não foi necessariamente um problema, porque eu entendia muita coisa, e com paciência dá pra entender o básico e estabelecer a comunicação, ainda que limitada. Rsrs Os italianos adoram brasileiros e fazem a maior festa ao nos descobrir, mas são meio rudes por natureza. Não espere muita paciência para escolher os pratos ou muita cordialidade no atendimento. Fomos muito bem atendidos na maioria dos lugares, mas em outros, nem tanto. 

- Nós optamos por contratar um pacote de excursão na Itália, pois queríamos fazer um circuito de várias cidades, cujos deslocamentos são bem extensos. Não queríamos alugar carro e nem ficarmos carregando malas de um lado para o outro, pois sabíamos que a viagem a Paris seria bem cansativa, principalmente porque viajamos no dia seguinte ao casamento. Então, deixamos essa parte da viagem para curtirmos a lua de mel e ficarmos mais tranquilos, bem no estilo Comer, Rezar e Amar mesmo. Rsrs É perfeitamente possível desbravar várias cidades italianas sem excursão, mas se você não estiver muito no clima mochilão, recomendaria fortemente alugar um carro com GPS. As auto estradas são maravilhosas e bem sinalizadas e considero a opção mais confortável.

- Não compramos o Pass nas cidades italianas, pois os tickets já estavam inclusos nos passeios que contratamos. Mas caso vá por conta própria, é uma boa pedida para poupar tempo.

- Optamos pela operadora Lusanova e recomendamos muito!!! Não utilizam aquele esquema de excursão chata, em que se conhece mais os locais de ônibus. O roteiro, cronograma, pontualidade, são perfeitos! Conhecemos muita coisa, de verdade!! O guia, embora francês, dominava completamente o português do Brasil e o gupo era todo formado por brasileiros. Conhecemos muita gente bacana e logo viramos o xodó do grupo por estarmos em lua de mel! Rsrs Todos os guias eram locais, conheciam muito da história das respectivas cidades e falavam português em um nível muito bom. Indico demais e certamente faria outra viagem com eles.

- Diferentemente de Paris, na Itália wi-fi free é item de luxo e considerado diferencial de alguns locais, por isso, praticamente todos os hotéis cobram pelo uso do serviço e cobram caro. Muitos cafés e restaurantes possuem e geralmente, colocam uma placa na entrada para alardear o benefício. Conseguimos nos virar muito bem em Paris somente com Internet, fazendo ligações internacionais via internet através do viber. Na Itália, recomendo a compra de um chip europeu, que é barato e recarregável, e funciona perfeitamente.

- A Itália é muito mais barata que Paris. Há diversas opções de pratos e combos por 10 ou 11 euros por pessoa. Os frutos do mar são maravilhosos e muitos frescos, se optar por eles, sempre fará uma excelente escolha. As pizzas são enormes, todas as refeições na Itália são muito bem servidas. Pegamos dias bem quentes e de sol forte, mas é bem difícil achar bebidas verdadeiramente geladas. E em muitos locais, não há gelo.




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Relato de Lua de Mel - Paris e Itália - Parte IV

Roteiro de Paris - Continuação

Dia 5 – dedicamos esse dia inteirinho para conhecermos a Disneyland Paris e sim, valeu muito a pena. Acredito de verdade que em um roteiro de 6 ou 7 dias na cidade é perfeitamente possível encaixar um dia para conhecer a Disney de lá. Pesquisamos muito sobre os pros e contas em sites especializados e assim como eles, indicamos muito para quem está com um tempo mais folgado. No meu caso, que não conheço a Disney de Orlando, foi como realizar dois sonhos de uma vez, conhecer a Europa e a magia da Disney. Talvez para quem conheça a versão americana não tenha a mesma graça e seja até mesmo dispensável. Para mim, foi maravilhoso e recomendo muito a visita aos parques. Optamos pela ida de metro, que é bem fácil, é só pegar o metrô na estação mais próxima do seu hotel e ir para as estações  do RER (tal como a Gare de Lyon) de onde saem trens (RER A4) diretos até a estação Marne-la-Vallée em uma viagem de aproximadamente 45 minutos. A estação de desembarque é na portaria de acesso ao parque. Compramos o ingresso francilien, que é mais barato, por ser somente para franceses. A Gabi comprou pra gente com o endereço dela e nos entregou. Compramos o ticket que dá acesso ilimitado aos dois parques durante o dia todo. Começamos pelo Walt Disney Studios, que é menor. Como havíamos pesquisado, já fomos direto para as atrações principais, como a montanha-russa do Aerosmith, a atração de efeitos especiais do Armageddon, a Twilight Zone Tower of Terror, Crush´s Coaster (montanha russa do parque do Nemo). O parque estava cheio, mas não absurdamente lotado, ficamos uns 20 minutos em cada fila e não houve necessidade do fast pass. Somente na montanha russa do Nemo a fila deve ter demorado 1h, mas não há fast pass para essa atração ou se tem, não estava funcionando no dia. Comemos um lanche rápido e fomos para o Disneyland Park, que na minha opinião, é bem melhor. Estava rolando uma parada na hora, muito legal, e filas para tirar fotos com os personagens, Como só tínhamos esse dia para curtir tudo, não tiramos fotos com eles. O parque é lindo e deu pra curtir bastante, Também já tínhamos pesquisado atrações e fomos na Phanton Manor, uma casa mal assombrada maneiríssima, Big Thunder Montain, uma montanha russa ambientada numa mina, Pirates of Caribbean, Buzz Lightyear Laser Blast, Space Mountain: Mission 2, Star Tours, entre outros. Próximo ao fechamento do parque, que se eu não me engano, é meia noite nas estações de dias longos, há um show lindíssimo no castelo da Bela Adormecida que vale muito a pena assistir! Cheio de efeitos especiais, fogos de artifício, vale muitooo a pena. A única coisa chata é que o último trem para Paris parte pontualmente as 23:45h, então a correria é geral e não dá pra assistir com calma o finalzinho do espetáculo. O trem vai super cheio, todos exaustos!

Nossos noivinhos na Disney Paris

Dia 6 – Dia de conhecer o Palácio de Versalhes. Ele fica fora da cidade, mas é muito fácil de chegar. De RER C, com parada em duas estações de Versailles: Versailles Chantiers e Versailles Rive Gauche. Versailles Rive Gauche é a estação mais próxima do castelo e para descer nela pegue o RER C5.  Você tem que comprar o ticket para zonas 1/4. Muito cuidado na compra do ticket, pois é perfeitamente possível entrar no RER sem comprar o bilhete, mas se houver fiscalização a multa é pesada. A compra é feita somente em máquinas, por isso é muito comum pessoas oferecerem ajuda, não aceite!!! Aceite somente orientação de funcionários identificados, pois esse golpe é bem comum. Bem, descemos na Rive Gauche e fomos andando até o palácio, é bem perto. A fila para entrar é gigantesca, e nesse caso, não há fila diferenciada para quem tem o Paris Pass, tem que encarar mesmo. Uma dica: comece a visita pelos jardins! Eles são divinos e enormes, vale a pena caminhar bastante por eles, há vários labirintos, lagos, fontes e passagens secretas, muito legal. Quando fomos, havia uma série de concertos em pontos turísticos de Paris e assim, tocava música clássica nos jardins, Bach, Vivaldi, a sensação é indescritível, realmente nos remeteu ao passado. É possível alugar um carrinho para percorrer os jardins, mas não conseguimos porque não levamos a permissão internacional para dirigir, já que não iríamos alugar carro. Uma pena, pois com o carrinho daria para conhecer mais, pois a extensão dos jardins é absurda! A fila de acesso aos jardins é bem pequena, bem diferente do acesso ao Castelo. O interior do Palácio é deslumbrante e vale a pena fazer a visita completa, conhecer todos os aposentos reais, a sala de espelhos, é realmente sensacional. Na saída há uma loja bem bacana da laduree e outro de souveniers bem fofos da Maria Antonieta. Ficamos no palácio até 13:30h, aproximadamente. Pegamos o RER de volta a Paris. Nesse dia, lanchamos no mc donalds ao lado do hotel mesmo para não perdermos tempo. De lá, fomos ao Jardim de Luxemburgo, que é bem fofo e estava lotado, é uma delícia ver como os parisienses aproveitam as estações quentes ao ar livres com seus filhos. Vale a pena percorrê-lo e observar o estilo de vida deles, tomando sol nas cadeirinhas em torno do lago, alugando barquinhos de brinquedo para as crianças... Lá também tem um carrossel fofo. De lá, fomos ao Phanteon, no Quartier Latin. É monumental e trata-se de um memorial, onde estão enterrados diversas personalidades francesas. Vale muito a visita, hoje ele está com sua cúpula estilizada com vários rostos de pessoas, bem interessante. Continuamos a caminhada, até a Place d’Italie, pois eu queria muito conhecer a loja oficial do Pequeno Príncipe que tem lá. Além de ter muuuuuitos itens do personagem, a dona da loja é muito simpática e por si só, já vale a visita! Ela morou alguns meses aqui no Brasil e adora conversar em português! Muito figura!! Comprei algumas coisinhas na loja e de lá, fomos novamente a Torre Eiffel, esperarmos o horário para o passeio de bateaux no Rio Sena. Escolhemos um horário próximo ao por do sol, para vermos a cidade se iluminando. O passeio tem a duração de uma hora, com início junto à Torre Eiffel, passa por várias pontes, pelo Museu d’Orsay, Notre Damme, Hotel de Ville, Museu do Louvre, Obelisco da Concórdia e vários palácios. Após o término do passeio, fomos ao Trocadero observarmos pela última vez na viagem a Torre Iluminada e o show de luzes, na minha opinião, a vista mais deslumbrante e emocionante da torre e, assim, nos despedirmos de Paris. De lá, pegamos o metro e fomos jantar no Restaurante L’Atlantique, que é muito bom e romântico, comemoramos uma semana de casados. Após o jantar, retornamos ao hotel. No dia seguinte, seguiríamos para Veneza.

Nossos noivinhos em Versalhes

Dia 7 – Transfer e vôo para Veneza.

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