Chegamos ao último post da lua de mel! Espero que tenham gostado da série e que tenha ajudado outras pessoas que planejem viajar para os mesmos locais. Em breve, começarei o relato dos fornecedores (o famoso "casei" na blogosfera). 

Roteiro da Itália - Continuação

Dia 12 – Começamos o dia com a visita guiada aos jardins e museus do Vaticano. Essa visita é bem demoradinha e se você não tiver Roma Pass ou estiver em grupo, as filas são gigantescas e é preciso bastante paciência. O ponto alto é a visita à Capela Sistina, pintada por Michelangelo, que é deslumbrante. Após os museus, seguimos para a Piazza San Pietro, linda, rodeada por colunas e estátuas e onde fica a Basílica de São Pedro. A Basílica é a maior igreja do catolicismo e é impressionante. Nela estão obras clássicas, como a Pietá de Michelangelo. Abaixo da Basílica há uma cripta, onde entre outros, encontram-se os restos de São Pedro. Seguimos para o bairro de Trastevere, que é bem pitoresco e típico, com muitos bares e restaurantes e seus varais de roupas ligando as janelas. É um dos poucos bairros de Roma não dominado por turistas, por isso, vale muito caminhar por suas vielas. Lá está localizada a Igreja San Pietro in Vincoli, que abriga o original Moisés de Michelangelo, e as correntes de São Pedro. De lá, seguimos para o Coliseu e fizemos a visita completa do Coliseu + Fórum Romano, seguindo para o Palatino, onde está o Arco de Constantino, cuja lenda diz ser o local de origem de Roma. Próximo dali estão as Termas de Caracalla. Essa é a região das ruínas, a área é bastante extensa e o passeio bem longuinho, mas vale muito a pena conhecê-las e andar por ali. Fomos andando até a Bocca della Veritá, na praça de mesmo nome há umas ruínas bem interessantes do Foro Boario, como o templo de Hércules. Vale a pena caminhar até o Circo Máximo, onde ocorriam as corridas de cavalo da Antiguidade e foi cenário de filmes famosos.



Dia 13 – Reservamos esse dia para conhecermos Napoli e Capri. Queríamos incluir Pompéia no circuito, mas não foi possível. Começamos por Napoli, pois no porto de lá pegaríamos um barco que nos levaria a Capri, onde passaríamos o dia. É um museu a céu aberto, com castelos medievais. No Castel Nuovo estava acontecendo um casamento fofo, com a noiva de Fiat 500 com suas daminhas e pajens, fofo demais! Rsrs De lá, avista-se o Vulcão Vesúvio. Fizemos um tour caminhando pela cidade e conhecendo os principais pontos. De lá, partimos para Capri, que é deslumbrante. Fizemos um passeio de barco de aproximadamente 1h e meia, pelas grutas, formações rochosas e toda a costa de Capri, até os Faragliones (as formações rochosas no mar mais famosas de lá). O azul do mar é belíssimo e o dia estava lindo também, o que ajudou bastante. Ao chegarmos em Capri, pegamos um Funicular para a parte alta da cidade. A vista é sensacional, uma espécie de Mirante para fotos. A ilha de Capri é o balneário dos ricos europeus, então nada lá é barato. Há muitas lojas de grifes e restaurantes caros. Mas sempre é possível tomar um gelatto delicioso e almoçar em um local bacana a preço justo. Almoçamos no Restaurante La Pigna, comida maravilhosa e uma vista deslumbrante da ilha. Depois caminhamos pela ilha, na Piazzetta há muitos cafés e na Via Camerelle, conhecida como a rua das compras, as lojas de marcas de luxo. Passamos o dia na ilha, vimos o por do sol deslumbrante de lá e pegamos o barco de volta para Napoli. Capri fica a aproxidamente 3h de Roma. 




Dia 14 – reservamos duas noites extras em Roma para conhecermos um pouco mais a cidade. Mesmo estando em excursão, é vantagem fazer isso, pois o custo de prolongar a hospedagem é bem baixo. Era domingo, o tradicional dia de aparição do Papa na Piazza San Pietro e resolvemos voltar lá. Os metros são bem cheios. O discurso público do Papa ocorre ao meio dia, como chegamos cedo, fomos novamente na Basílica de São Pedro e dessa vez, subimos na Cúpula. Por uma diferença de dois euros no ingresso, é possível subir de elevador. Faça isso, pois nós não imaginávamos o que nos esperava, mesmo indo de elevador! Rsrs Além da cúpula interna da basílica, é possível subir na Cúpula externa. Eu me arrependi amargamente de ter feito isso. A subida para a cúpula interna é bem tranquila mas para a externa é uma infinidade de degraus, em um corredor extremamente estreito que só passa uma pessoa por vez e sem ventilação alguma. O dia estava muito, muito quente, e uma vez subindo não dava mais para descer! Várias pessoas passando mal, não tem saída de emergência, nem sinalização alguma de que você esteja chegando no topo. Sensação horrorosa de claustrofobia, a parede vai entortando e em alguns momentos você passa quase abaixado! Achei horrível, parecia não ter fim. A vista é realmente linda, dá pra ver Roma inteira, mas se eu soubesse que seria assim, não teria subido. Talvez tenha sido o dia errado, por estar muito cheio devido a aparição do Papa, mas, particularmente, não curti e não faria de novo. Ver o Papa também foi um programa meio de índio, a praça fica absurdamente lotada em questão de segundos e ele praticamente não aparece, faz o discurso de dentro do quarto sem projetar o corpo para fora, então, posso dizer que fui a Roma e vi a mão do Papa! Rsrs Depois fomos a Igreja de São Clemente e novamente ao Pantheon, para visitarmos seu interior. Continuamos na Piazza della Rotonda e fomos conhecer a Igreja de Santa Maria Sopra Minerva, que abriga obras de Michelangelo e túmulos de papas e santos, foi erguida sobre o antigo Templo de Minerva.Novamente passamos pela Coluna de Marco Aurélio e vimos o Obelisco do Elefante, de Bernini. Fomos caminhando até a Piazza Navona, vimos o Pasquino, a mais famosa estátua “falante” de Roma; fomos até a Igreja San Luigi dei Franchesi, que possui obras de Caravaggio; Igreja de Sant´Ivo; Sant´Agostino; Santa Maria della Pace; fomos até o Palazzo Massimo alle Colonn e e e Palazzo Madama; palazzo Phampilli; Chiesa Nuova e Santa Maria della Anima. Essa praça foi um dos nosso lugares preferidos em Roma e retornamos a ela várias vezes. Nesse dia, almoçamos mais uma vez por lá. Seguimos para o Campo Dei Fiori até o Capitolino, passamos pelo Largo di Torre Argentina, onde estão ruínas republicanas. Fomos até o palácio imperial do Palatino e novamente passamos pelo Foro Romano, Termas e Coliseu. Fomos até a Piazza de Spagna, Igreja de Santa Maria Del Popolo, Santa Maria dei Miracoli, e novamente passamos pela Fontana di Trevi. Na nossa estadia em Roma, houve um problema nos dutos da Fonte e a desligaram. Retornamos a fonte diversas vezes para tentar pegá-la funcionando, mas não tivemos sucesso. Ela estava desligada há vários dias e assim permaneceu até o fim da nossa estadia. Retornamos a Piazza Navona para jantar, tomamos o tradicional tartufo (sorvete trufado) no Tres Scalini, um restaurante bem tradicional de lá conhecido por ter o original tartufo de Roma. Nesse dia, teve show dos Rolling Stones no Circo Máximo e fomos lá dar uma espiada também (os ingressos estavam esgotados e não sabíamos que estava rolando o Rock In Roma, um festival bem tradicional de lá com bandas iradas). Ficamos até tarde curtindo a noite de Roma e depois retornamos ao hotel.




Dia 15 – Passamos o dia curtindo a famosa “dolce vitta” italiana, tiramos o dia para passearmos sem pressa, voltarmos aos nossos lugares preferidos, irmos a lojinhas e supermercados, almoçarmos em um lugar bacana. Não deixem de ir na loja da Lindt na Piazza Madalena e na Vench, que é uma loja maravilhosa de chocolates e de tomarem os gelattos de lá. São sensacionais, deliciosos. Os preços de lá são bem melhores que os do free shop no Brasil e dá pra comprar 3 barrões de lindt por 9 euros. Vale muito a pena. Caminhamos bastante para nos despedirmos de Roma, com um desejo enorme de voltar.

Dia 16 – Retorno ao Brasil