O Papa Pio IX em 1854 proclamou que o traje branco era a forma de demonstrar a Imaculada Concepção. Esta recomendação papal estabeleceu a ideia do branco como a mais adequada.

Algumas noivas usavam em conjunto na cerimônia um terço nas mãos ou um livro de orações, pois além de casta a noiva deveria ser religiosa. A partir do século XIX o iluminismo transferiu para o branco a ideia de luz e abundância, sendo agregada ao traje a flor de laranjeiras como símbolo de fertilidade. Com o tempo, outras flores foram usadas com diferentes significados. Nascia com essas junções o buquê de flores colhidas no dia. 
Um modelo dessa mudança foi a princesa Sissi, que se casou com o imperador da Baviera Francisco José, usando um buquê de rosas.

Princesa Sissi com seu terço e Buquê em 1854. A festa no Palácio de Viena durou uma semana.
O que antes começou como um compromisso político e econômico e com o objetivo de demonstrar para a sociedade as posses da família, hoje se trata (quase) apenas da vontade do casal. Atualmente, só se casa quem realmente tem esse sonho, porque ao se contar a novidade, as pessoas fazem uma cara de “por que vão se casar na igreja e fazer festa!?”. Na classe média, na grande maioria, quem arca com os custos do casamento é o próprio casal.

Depois desse apanhado de informações sobre os casamentos ao longo da história, é possível perceber vários detalhes do que se transformou o casamento atual e até os objetivos e premissas que objetivam a realização de um casamento e união. Somos, sem sombra de dúvidas, um reflexo dos acontecimentos anteriores e nosso passado tem um papel extremamente importante no nosso presente, e o que será o futuro.


Apesar da quantidade de casamentos formais terem diminuído, acredito que melhorou na qualidade da ação em si. A razão atual é pelo puro desejo de se unir perante a Deus e a sociedade. Dani e eu temos o único objetivo de vermos ambos felizes. O rostinho dela nesse momento será tudo o que eu preciso e apenas isso. Deveria ter sido sempre assim.