Quando pensamos em casamento, algumas dúvidas permeiam as cabecinhas das bridezillas. “Quero fazer determinadas coisas na minha festa, mas será que são adequadas à ocasião? O que nos diz a etiqueta a respeito delas?" Bem, em se tratando de “passar a gravatinha do noivo”, definitivamente, não há consenso. Ou se é muito contra, ou muito à favor da ideia. De um lado, a etiqueta, que diz ser deselegante, alegando que pedir dinheiro aos convidados é sempre constrangedor, uma vez que já gastaram com presentes, roupas, produção e muitas vezes, táxi; de outro, os noivos, que através da brincadeira, conseguem dar uma forcinha à lua de mel.

Eu entendo que a sociedade mudou e hoje, na maioria dos casos, não são mais os pais que oferecem a festa de presente aos noivos, e sim os próprios, que investem suas economias (às vezes de anos) na realização do sonho de fazer uma festa. Por isso, tachar um casamento de “deselegante” porque os padrinhos fizeram tal brincadeira, é no mínimo, injusto. Acho que a vontade dos noivos e o bom senso devem prevalecer. Se toparem a brincadeira, a mesma deve ser feita, sem imposições ou constrangimentos desnecessários. Se não gostarem, deve ser vetada e instruído o cerimonial.

Particularmente, acho muito bacana a brincadeira e não lembro  de ter ido a um casamento em que a mesma não fosse feita. Acho divertido, esperado pelos convidados e além do mais, contribui quem quer. Estendo meu pensamento às cotas de lua de mel. Tachadas por muitos de “totalmente inadequadas” como presentes de casamento, são ideais para casais que já moram juntos e, portanto, já possuem sua casa montada. Acho que as pessoas precisam abrir suas mentes às mudanças da sociedade e entender, de uma vez por todas, que a própria instituição do casamento mudou com o passar do tempo. A elegância é algo muito abstrato e subjetivo, e os noivos devem se guiar pelo o que for mais adequado a eles, sem se preocuparem em agradar a todos, uma vez que isso é mesmo impossível. Não terei cotas na minha lista, mas unicamente por não ter uma casa montada e portanto, considerar os presentes super necessários. Mas se a minha realidade fosse outra, faria as cotas sem dó. Fica a dica: agradem-se a si mesmos e sejam felizes!