O Primeiro Filho
sexta-feira, 19 de julho de 2013 13:06
Postado por Marcelo
A frase “Quem casa quer casa” é famosa,
mas um item que é quase sequencial é aos outros é a compra de um carro para a
família. Para quem já tem ou quer trocar, separei algumas dicas para o melhor
momento. Esse assunto sempre cairá para a responsabilidade do homem e
precisamos estar preparados.
Antes de tomar essa decisão de compra,
é preciso avaliar se um carro cabe mesmo em seu orçamento. Além do valor para a
compra você terá os custos de manutenção, pesquisas indicam que um carro custa
em média 3% do seu valor por mês. É prudente inserir esses valores em seu
orçamento para ver se comporta. O seguro é em teoria 5% aa do valor do carro
(eu trabalho com seguro e te falo que esse número está subestimado, determinados
carros e locais de residências, chega até a 10 ou 11%) e o IPVA cerca de 4% aa.
O início e o final de cada ano são os
melhores momentos para se comprar. Nisso o importante é analisar o ano de
fabricação, pois é o período de troca de ano. Aí devemos ponderar se vale a
pena comprar um carro com o novo período ou de ano anterior se houver desconto
favorável. Além do final do ano, deixe sempre para o final do mês para ir à
concessionária, pois é o momento que algumas avaliam o cumprimento de metas e
se não batido dão desconto para que isso ocorra. É nessa hora que surgem mais
descontos.
Comprar a vista sempre sai mais barato,
mesmo sem desconto o valor final de desembolso será infinitamente menor ao de
um financiamento ou consórcio. Agora é hilário ler isso em recomendações de
economista né!! Quem é que pode comprar um item de 30 mil assim, como se fosse
uma itaipava!!?? Acho que o mais importante é que se tiver uma graninha
acompanhar esses descontos de 50% do valor e o resto parcelado sem juros. Aí
sim vale mais a pena do que desembolsar todo o valor!!
Sempre tem um amigo que vem falar: “Ah
faz um consórcio!!”, aqueles caras que acham que é o Gustavo Cerbasi ou o Mauro
Halfend. Mas nem para todo mundo
consorcio é vantagem. Existe sim diferença grande com o valor do
financiamento, mas o conceito principal do consórcio é de uma compra programada
e o bem fica condicionada a um bom lance ou sorteio, o carro não sai na hora.
Outro ponto é que não tem juros, mas você paga a taxa de administração e demais
taxas atreladas. Por isso dependendo do valor de entrada, o financiamento pode
ser mais vantajoso e chegando a 50% do valor do carro tem essas promoções do
resto sem juros, como já dito aqui.
Por fim avalie sempre se é o momento de
trocar de carro, as vezes a desvalorização do mercado em relação a tabela FIPE
faz com que o custo do carro seja maior percentualmente que um novo carro, aí
está a hora da mudança. Outros itens podem ser considerados, como se o carro
não atender mais a realidade da família ou do proprietário. Mas sempre avalie
tudo que está inserido nessa mudança, pois o carro é sim um filho e um FILHO
BEM CARO.
Boas tabelas da InfoMoney para tomar a melhor decisão
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