Um dos maiores xodós das noivas são as mesas de doces. Aquelas bem lindonas, fartas, com doces lindos, ornados com forminhas igualmente belas e fofas (e caras!) e uma decoração caprichada. Quem não quer? Porém uma mesona dessas não é barata e sabemos do frisson que os quitutes causam nos convidados. Fato é que não são poucos os relatos de mesas atacadas e destruídas em segundos, para desespero dos noivos e de suas cerimonialistas! Rsrs

O assunto divide opiniões. Há quem ache que os doces estão ali para isso mesmo e que esse lance de liberar a mesa só no fim da festa é falta de educação e miséria dos noivos. Outros acham exatamente o oposto e dão ordens ao cerimonial para que “segurem” os doces justamente para evitar a falta de educação alheia, que proporciona cenas memoráveis em casamentos (e que estarão retratadas em fotos para a posteridade).

Particularmente, compartilho da segunda opinião. Quero contratar doces extras e que as pessoas realmente comam bastante e até levem alguns para casa como lembrança (adoro lembrancinhas comestíveis, para mim são as melhores), mas com moderação e “finesse”. Pretendo que os doces comecem a ser servidos juntamente com o bolo e a mesa liberada a partir daí, até porque não acho que combine servir salgados e doces ao mesmo tempo e também pq papelzinho de forminha jogado por todo lado não é nada elegante. No fim da festa, tudo bem. Não cogitei colocar saquinhos para os convidados levarem os doces, como muitas noivas fazem, pois certamente não daria certo na prática. As próprias doceiras orientam a não fazer isso, devido ao que já presenciaram. Primeiro porque, para tanto, a quantidade de doces precisa ser muito grande para dar conta do ataque e segundo, porque contar com a boa educação das pessoas é se decepcionar na certa. 

Um típico exemplo disso aconteceu em um recente evento para noivas no Hotel Santa Teresa. Alguém pegou um doce sem autorização, outras pessoas viram e em questão de SEGUNDOS a mesa foi atacada e não sobrou nada! Gente, ainda era cedo, muitas pessoas não haviam chegado, já que rolaria até a noite, e ver aquela mesa vazia e cheia de papel jogado dava uma péssima impressão e os organizadores não tiveram culpa, o problema foi a falta de educação dos participantes mesmo. Além disso, os expositores foram prejudicados, já que os doces estavam ali para demonstração de seus trabalhos. Provavelmente, a mesa até seria liberada no final, não havia necessidade disso. Vi pessoas levando mais de 10 bem-casados para casa... O que é mais alarmante é o fato de teoricamente, todos os participantes serem noivas e noivos, ou seja, pessoas que deveriam dar o exemplo, já que tem consciência dos gastos e do trabalho de tudo aquilo e que certamente seriam os primeiros a criticar se seus convidados fizessem isso em suas festas. TENSO!

O assunto é tão bizarro, que saquinhos protetores dos chinelinhos oferecidos, balões de gás hélio e qualquer coisa que possa servir para comportar algo serve para os convidados usarem de porta-docinho. Surreal! Para evitar esse tipo de constrangimento, pretendo combinar com a cerimonialista o momento de liberar a mesa e que sejam distribuídas no final da festa, na saída dos convidados, algumas caixinhas com uns 4 docinhos, já montadas (ainda não sei se farei isso, mas gostaria).


Por isso, meninas, avaliem direitinho essa questão no casamento de vcs. Para evitarem aborrecimentos desnecessários no dia mais importante para todas nós!