Dentre os inúmeros itens que cercam os preparativos de um casamento, um dos mais importantes é a união civil do casal. Já estamos falando muito disso e depois de muita conversa e para a minha decepção a Dani não vai usar o meu sobrenome. 

A princípio quando ela veio me falar isso fiquei p... da vida, como a minha mulher não iria ter o meu nome? Fui falar com os outros em tom de risada, tipo "olha gente, a Dani está me pregando uma peça. ahahaha". 

Nunca imaginei algo diferente disso quando pensei em casar. Como todos sabem, o ímpeto de fazer festa de casamento é mútuo. Ou seja, sempre sonhei em casar na igreja e ter uma família. Depois do baque, outras pessoas falaram conosco e eu comecei a conviver com a situação. Digo conviver, pois isso nunca entrará na minha cabeça. Fazer o que né, eu já to tranquilo com isso e nem tudo são flores.

Atualmente mudar o nome geraria alguns transtornos e ela quer evitar isso. Além de todos a identificarem com seu nome de solteira e sem falar nos documentos:  registro de identidade, CPF, carteira de motorista, carteira de trabalho, passaporte, o cartão do banco e o do plano de saúde, entre outros papéis. Eu discordo plenamente e acho que o correto é sempre a mulher adotar o nome do marido e viva a tradição. Se eu tivesse um nome complicado com Schwarzenegger até não falava nada né.

O que fiquei surpreso é com o aumento dos casos de adoção do sobrenome por parte do marido. Um levantamento feito pela Arpen-SP aponto que essa prática subiu 278% em dez anos. Sendo que na maioria dos casos os noivos fazem uma troca de sobrenomes.

Eu sou bem conservador nesse ponto, ou a mulher pega o nome do marido ou ninguém muda nada. Não tem nada a ver o marido pegar o nome da esposa. Os filhos já terão o sobrenome de ambos. Mas já estou tranquilo com isso e esse é um ponto superado. Estou calmo já.