Esse é o meu primeiro post no Papo de Noivo, então vamos às apresentações! Rsrs Sou a noiva do autor desse blog e sim, estou ficando neurótica e sim, isso se agrava ainda mais em uma cabecinha indecisa e um coraçãozinho ansioso, que quer tudo ao mesmo tempo e quer agora! Hehe  Abraçar o mundo sempre foi o meu ponto forte. E o fraco também.

Esse post terá tom de desabafo, um misto de alegria e um pouquinho de revolta também! Rsrs Acho que essa confusão de sentimentos é muito normal no dia-a-dia de noivinhas que querem MUITO casar, mas que se deparam com inúmeros questionamentos internos e externos, quando resolvem pôr as mãozinhas a planilhar e se deparam com vááários zerinhos no orçamento, muito além daqueles que você está disposta e pode pagar.

Que casar é caro, não é novidade pra ninguém. Precificar a realização de um sonho pode ser algo sem limites e isso os fornecedores sabem muito bem. A lista de mimos e detalhes que compõem uma festa é tão extensa, que sem os pezinhos bem fincados no chão, é extremamente fácil divagar e se perder nos preparativos, considerando essenciais itens que não são tão importantes assim (sim, nós visitamos uma casa em que a chuva de prata era 800 reais! Não, você NÃO leu errado).

Esse final de semana, eu e meu noivinho lindo e muito participativo (sortuda eu, não?! Hehe) fomos visitar duas casas de festas, uma no Alto e outra em Jacarepaguá. Fomos muito bem atendidos em ambas, nos encantamos, nos imaginamos casando naqueles locais, agendamos degustações, começamos a materializar o nosso evento. O nosso dia. O nosso rito de passagem.

Fato é que a visita a essas duas belas casas nos fez voltar a sonhar com força total na realização do nosso casamento, que sempre foi uma grande dúvida para nós, quanto ao tipo de celebração. No entanto, aquela cujo orçamento era mais adequado a nossa realidade era muito distante (nos perdemos e levamos mais de 1 hora para acharmos o local), e inviabilizaria a cerimônia em uma Igreja linda pela qual somos completamente apaixonados.  Na verdade, tornaria inviável a cerimônia em qualquer igreja, tornando obrigatória no local, pelo deslocamento. A diferença entre ambas as casas era de quase 10 mil. E agora? Razão ou emoção?

Paralelo a isso, eis que meu carro sofre uma pane elétrica e volta rebocado pra casa. Piscando em neon e capslock na minha testa a necessidade de trocá-lo. Um carro zero custa 30 mil reais. Um casamento, tradicional como queremos, mas sem luxos ou extravagâncias, custa R$ 46 mil para ser realizado, segundo nossos cálculos. Sem contarmos lua-de-mel, mobiliário da nova casa e um aporte necessário para o início de uma vida a dois. E então a viagem à Europa em substituição a uma festa de casamento vai ficando cada vez mais atraente. Os noivos mais indecisos , as opiniões divergentes de pessoas próximas tendo cada vez mais peso. Nas minhas orações, eu nunca peço nada material a Deus, pois acredito que tenho mais do que preciso. Peço apenas para que se a realização desse sonho estiver no nosso destino, que o torne possível. E é com essa grande questão que essa cabecinha fervilhante tentará conciliar a sabedoria da razão e a impulsividade da emoção, tentando fortemente o domínio sobre a rédea de seus cavalos! Quem será o Alazão? :o)



Fonte: http://www.nomoredrama.com.br/tag/princesa-kate-middleton